sábado, 16 de junho de 2012

Exercício resistido e emagrecimento.

 A obesidade é provavelmente o mais antigo distúrbio metabólico, havendo relatos da ocorrência desta desordem em múmias egípcias e em esculturas gregas. É um problema de saúde pública e considerada epidemia pela OMS. Este mal cresce a cada ano no Brasil. Em um levantamento feito pelo IBGE com quase 200 mil pessoas entre 2008 e 2009, verificou-se que o sobrepeso está presente em cerca de 30% das crianças e pelo menos 50% dos adultos acima de 20 anos.
Hoje, se fala em ambiente obesogênico, que se caracteriza por pouca ou nenhuma atividade física, consumo de alimentos ricos em carboidratos e gorduras, baixo consumo de alimentos saudáveis como frutas e verduras e excessivo uso das tecnologias (computadores, televisão, video games, etc).


Há algum tempo atrás, a orientação para perda de peso corporal era atividade aeróbica. Os exercícios aeróbios continuam sendo importantes na perda de peso e na manutenção da qualidade de vida das pessoas, mas pesquisas recentes indicam que os exercícios resistidos ou com peso são grandes aliados para a qualidade de vida das pessoas e emagrecimento.
O treinamento resistido acarreta em ganhos de massa muscular, aumentando a taxa metabólica basal (TMB), que é o gasto energético necessário para manter as funções vitais do organismo durante o repouso.
Quando temos aumento da TMB (que corresponde a 70% do gasto calórico de um individuo normal!), aumentamos o consumo de oxigênio (VO2) entrando em um estado de queima de gordura. Este aumento da TMB sedá devido a necessidade de reparo tecidual.



Porém, é importante lembrarmos que para ocorrer anabolismo e ganho de massa muscular é necessário, além de um bom programa de treino, alimentação e repouso adequados.
Mas atenção, aumento de peso na balança, não significa ganho de gordura corporal. Os exercícios resistidos causam aumento de massa muscular (hipertrofia) que aumentará seu peso corporal.
Para sabermos se o treino que estamos realizando está tendo o resultado esperado é importante realizarmos uma avaliação física de composição corporal antes de iniciá-lo, assim como reavaliações periódicas (no mínimo de 6 em 6 meses). Na avaliação de composição corporal é levando em consideração o peso, altura, perímetros e dobras cutâneas do avaliado, permitindo identificar as alterações induzidas pelo programa de exercícios.


Obs.: Antes de iniciar qualquer atividade física, procure um médico. Todo programa de exercícios deve ser prescrito e supervisionado por um profissional de educação física.


Bom treino!



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